quinta-feira, fevereiro 11, 2010

24555

No peito que se faz tão sonhador
O canto da esperança não sacia
Viesse pelo menos a alegria,
Porém após a festa resta a dor
E neste ardor imenso, em tal calor
A solidão deveras tudo esfria
E apenas vislumbrando a poesia
Refaço a nossa história e busco o Amor.
Quem dera se pudesse, ó Deus, quem dera
Ainda ter nos olhos, primavera
Enquanto apenas vejo este vazio
Deveras sem ter porto, ancoradouro
O barco naufragando sem tesouro,
Um cenário em terror eu propicio.