quinta-feira, fevereiro 11, 2010

554

Diante deste verso embriagador
Que tanto desejara em forma e rima
O tempo ao qual meu sonho se destina
Não tendo mais sequer o que propor
Vagando pelo espaço, traça a dor
E dela não se tendo uma auto-estima
Somente a solidão que ainda oprima
O peito de um eterno sonhador.
Assim eu assinando o fim da história
Por mais uma alvorada inda decore-a
A sorte não se faz ora presente,
E tudo que deveras acredito
Não passa ou nem passou sequer de um mito
Por mais que a realidade isto lamente.