quinta-feira, fevereiro 11, 2010

24566

Do quanto que eu desejo em cada riso
Que possa permitir ainda o brilho
Sem ter na caminhada um empecilho
No passo com certeza mais preciso,
E tudo o que em verdade mais preciso
É ter um porto manso, um andarilho
Vagando pelo espaço, louco eu trilho
Perdendo o que me resta de juízo.

Não posso permitir outro caminho,
Tampouco seguirei sempre sozinho
E assim já me avizinho do futuro,
Que embora seja mero companheiro
É nele e nos seus sonhos que me inteiro
Trazendo esta ilusão em que perduro.