sexta-feira, fevereiro 12, 2010

24649

Ah! Como dói o amor quando distante
E tudo desabando, casa e teto
Por mais que outra saída, eu arquiteto
O temporal em fúria deslumbrante
Riscando o céu em ânsia galopante
Corcel se perde enquanto o predileto,
Buscando no vazio algum afeto
Cometa volta e meia, o mesmo instante.

Hereges fantasias, tosco mundo
E dele quando nele me aprofundo
Encontro esta sereia em bela praia
E dela procurando algum motivo
Descubro estando atento e sempre vivo
O que ela esconde agora sob a saia.