sexta-feira, fevereiro 12, 2010

24641

Floresce mais teimoso neste prado
Abrolho destoando da paisagem
Enquanto percebera esta visagem
Revejo cada tempo mal passado,
E bebo deste sonho enluarado
Fazendo da emoção, minha pastagem,
O coração procura uma estalagem
Sem pajem nem pajé, abandonado;

Acode-me esta franca fantasia
E quando nova luz ela recria
Revejo o que pensara ser festejo.
E nada além do cais que ainda tento
O amor faz reboliço e o pensamento
Agora se arvorando é o que inda vejo.