sexta-feira, fevereiro 12, 2010

24634

Meus mares e saveiros onde estão?
Não posso prosseguir a vida assim
Transtorno cada instante de onde vim,
Matando o que pensara criação,
Esgoto este riacho e o ribeirão
Trazendo a mansidão água o jardim
E sendo que deságua agora o fim
Escuto a voz em tom de negação.
Esbarro nos meus totens, meus fantoches
E quando noutro tanto já deboches
Assomam-se delírios, convulsiono
Buscando alguns sinais que ora não vejo
E se pudesse um verso mais sobejo
Talvez se transforme em luz meu sono.