sábado, fevereiro 13, 2010

24703

Nas lutas que travei nunca desisto
E sei o quanto é válido sonhar
E tendo esta certeza de buscar
Além deste infinito que ora assisto,
Mergulho no passado e tão benquisto
Momento aonde exposto ao farto altar
Mudança paulatina a se mostrar
Até que no final já nem resisto
E entregue de uma vez a tal loucura
Que tanto me destrói e me tortura
Deixando em sangue as marcas do quem sou,
Vestígios de uma vida em vão e luta
Queria a fantasia mais arguta,
Porém esta aridez, o que sobrou.