quarta-feira, fevereiro 17, 2010

24957

Da dor eu não conheço arribação
Extraviada sorte trama o fim
E quanto mais audaz, percebo em mim
Que as alegrias vãs debandarão

Deixando como um rastro pelo chão
Da insânia que completa este jardim.
Abrolho destroçando algum jasmim,
A seca dominando uma estação.

A fúria violenta das tormentas
E enquanto novamente tu assentas
A paz neste supremo e belo trono,

Olhando para os lados nada vejo,
E quando mal percebo; outro lampejo
E o rumo que escolhera; ora abandono.