quarta-feira, fevereiro 17, 2010

24980

A noite que se fora em liberdade,
Não deixa mais sinais do que eu pudera
Apenas navegando em fria espera
Sem ter a fantasia que inda aguarde

Chegada deste barco em tempestade
A sorte muitas vezes sendo fera
No quanto se deseja destempera
E muda do viver, a qualidade.

Esgoto os meus espectros neste charco
E quando imaginara mesmo parco
Algum momento em luz, a noite vem

E diz em repetidos pesadelos,
Que amores se distaram, nunca vê-los
Traduz o meu futuro sem ninguém.