quarta-feira, fevereiro 17, 2010

24970

Da doce morte eu bebo todo o sumo
E traço os desafios que pressinto,
Por vezes iludido, mesmo minto,
Depois os meus engodos eu assumo

E quando navegasse em novo rumo
O pesadelo aumenta, o outrora extinto
Vulcão se faz em lava e quando eu sinto
A vida novamente vai sem prumo.

Extasiado o fim já se aproxima
E deixo para trás amor e estima
Estigmas que carrego e não liberto,

Assim entre as tormentas e os vagares
Por onde incertas nuvens encontrares
Decerto eu estarei sempre por perto.