quarta-feira, fevereiro 17, 2010

24965

Do todo que já tive resta o nada
E dele não percebo alguma chance
Que possa me mostra ledo nuance
Depois de tanto tempo abandonada

Uma alma se pergunta desolada
Se a vida permitindo algum romance
Durante a tempestade ainda avance
Mudando todo o rumo desta estrada.

Quiçá felicidade seja alheia
E quando uma vontade me incendeia
Banquetes da ilusão em pratos nobres

Porém logo assassino tal vertente
Por mais que uma esperança ainda alente
Com manto negrejado tu me encobres.