quarta-feira, fevereiro 17, 2010

24984

O céu que me guiara desabando
Em chuvas que bem sei torrenciais
A vida que ora em trevas vós me dais
Perdendo novamente o seu comando,

Destroços do que fomos me mostrando
Momentos entre perdas abissais
Aonde imaginara paz, jograis
Em falsas impressões vão desfilando.

Elevo o meu olhar, busco o horizonte
E mesmo que outro sol venha e desponte
O resto do que fomos perambula,

E a vida sem sentido segue em vão,
Os dias que vierem nos trarão
O fim que com sarcasmo nos oscula.