25001 com estrambote
Vestimos a esperança a cada dia
E dela nós criamos tal demônio
Que enquanto o coração simples campônio
Mergulha nesta insânia em vã sangria
O ser feliz aos poucos já se adia,
O amor que fora outrora um patrimônio
Ao se inundar de farto e louco hormônio
Fantasmas e delírios vãos recria
E deles as angústias de um desejo
Aonde a derrocada enfim prevejo
E penitências feitas no prazer
Insano e sem limites, sem por que
Hedônico caminho que se vê
E nele se impedindo o amanhecer
Gerando o mais feroz e vago instinto
E o amor abandonado em vão e extinto.
E dela nós criamos tal demônio
Que enquanto o coração simples campônio
Mergulha nesta insânia em vã sangria
O ser feliz aos poucos já se adia,
O amor que fora outrora um patrimônio
Ao se inundar de farto e louco hormônio
Fantasmas e delírios vãos recria
E deles as angústias de um desejo
Aonde a derrocada enfim prevejo
E penitências feitas no prazer
Insano e sem limites, sem por que
Hedônico caminho que se vê
E nele se impedindo o amanhecer
Gerando o mais feroz e vago instinto
E o amor abandonado em vão e extinto.
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