quarta-feira, fevereiro 17, 2010

25017

Rainha que se faz distante e agora
Adentra os meus palácios da ilusão
Trazendo com total sofreguidão
Delírio que deveras já se ancora
E quando a fantasia se demora
Mostrando os novos dias que virão
A sorte congelando esta estação
Verão que nunca mais irá embora,
Esqueço deste inverno aonde havia
Somente o vento frio da agonia
E espalho pelos ares a esperança
De um tempo em que se mostre mais audaz
O quanto deste encanto amor nos traz
E nele toda a glória já se lança;