quarta-feira, fevereiro 17, 2010

25026

Um timoneiro encontra a direção
Em mar tempestuoso quando sonha
Por mais que em novo mundo se proponha
Viver além do cais e da emoção

Singrando em noite clara/escuridão
Não teme qualquer fúria, até medonha,
E sabe da alegria que se enfronha
Nos portos que seus olhos não verão,

Assisto ao meu naufrágio em loucos braços
E sigo sem remédio rastros, passos
Deixando os lastros tantos e a abordagem

Que faz aos meus navios tal corsário,
O amor que nos liberta e é temerário,
Por vezes fantasias ou visagem.