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Ardendo em febre e quase entorpecido,
Heréticos demônios me acompanham
Espaços, pouco a pouco, vêm e ganham
Do corpo há muito tempo esvanecido,
Empedernidas rotas, voz sombria
Arquétipos de sátiros fantasmas
As horas em silêncio, vagas, pasmas,
No olhar enlouquecido, uma agonia.
Olhando para trás percebo a causa
Das pútridas veredas que ora entranho,
Um ser se decompondo, vão e estranho,
Inútil meu lamento, peço pausa
Mas tudo se acelera e dos destroços
Só restarão cabelos, sombras e ossos.
Heréticos demônios me acompanham
Espaços, pouco a pouco, vêm e ganham
Do corpo há muito tempo esvanecido,
Empedernidas rotas, voz sombria
Arquétipos de sátiros fantasmas
As horas em silêncio, vagas, pasmas,
No olhar enlouquecido, uma agonia.
Olhando para trás percebo a causa
Das pútridas veredas que ora entranho,
Um ser se decompondo, vão e estranho,
Inútil meu lamento, peço pausa
Mas tudo se acelera e dos destroços
Só restarão cabelos, sombras e ossos.
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