domingo, fevereiro 21, 2010

25283

E quando percebendo a claridade
Depois de tantas noites em vazio
Resisto ao mesmo não que desafio
Vagando sem saber tranqüilidade

E quando se percebe iniqüidade
Anseio por momento em que o estio
Matando com vigor o imenso frio
Traduza outra esperança que se brade

Diversa deste vão aonde eu guarde
O amor que se mostrando sempre tarde
Retarde a glória intensa que procuro,

E vândalo do tempo, eu me disfarço
Usando este poema quase esparso,
E nele vou fugindo deste escuro.