terça-feira, fevereiro 23, 2010

25377

Mui alheio ao desmembrar de tal história
Aonde se mostrara ultimamente
Aquém do que se quer e se pressente
Apenas os resquícios da vanglória

E nela esta verdade peremptória
Tomando já de assalto minha mente
E quando em vós a luz se torna ausente
O amor se trancafia na memória.

Adentrais tais masmorras do sentir
E crer após o nada no porvir
Tarefa à qual não posso me entregar,

Servindo-vos deveras poderia
Criar ou navegar na fantasia,
Mas como se roubardes céu e mar?