CRÔNICAS - AS CASQUINHAS DE SIRI
Antenor foi um dos grandes amigos que a vida me deu, e a distância levou.
Menino muito inteligente e habilidoso, durante nossa infância fizemos uma “estação de rádio”, devidamente pirata, é claro.
Enquanto o proprietário da Radio Muriaé não descobriu de onde vinham as ondas que se superpunham as da sua emissora, devidamente registrada e autorizada, nossa brincadeira deu muito pano para manga.
Aliás, Antenor era um camarada muito engraçado, dono de histórias extremamente divertidas, uma delas a que conto agora.
Ao mudarmos para o Rio, Antenor, bom de papo e boa pinta, começou a namorar uma amiga da minha irmã, de quem nunca mais tive notícias ou mesmo que tivesse não iria falar o nome, pois a dita cuja já está casada há tempos.
Mas nessa época de solteirice e namoros, como é a maravilha da adolescência, Antenor e essa menina estavam namorando já há alguns meses, o que para essa fase da vida já é tido como “namoro sério”, quando resolvemos sair.
Eu, minha irmã e o casal.
Antenor, querendo agradar à moça, por sinal muito bonita, quando estávamos pedindo as refeições num restaurantezinho próximo ao Largo da Segunda Feira, na Conde de Bonfim, se não me engano, disse-lhe um “peça o que quiser” que teve seus desdobramentos meio que hilários.
Ao responder que queria “casquinha de siri”, o meu amigo mineiro e sem muitos conhecimentos sobre frutos do mar, gelou...
Ao me chamar para ir com ele ao banheiro senti que a situação do camarada estava ficando meia crítica.
Ao me perguntar sobre o que seria e quanto custaria a tal “casquinha de siri”, sugeri que ele desse uma olhada no cardápio, já que o preço constava nesse.
Sabidamente, como bom mineiro, Antenor antes de retornar à mesa, deu uma passadinha disfarçada, aproveitando-se do fato de que sua namorada estava de costas, pelo balcão e pedindo o menu, constatou que o preço da “casquinha de siri” não era tão assustador assim.
Ao voltar à mesa, disfarçadamente perguntou de novo à menina o que ela queria:
“A resposta pronta foi rebatida pelo meu amigo com ares de ‘generosidade”:
PEDE ENTÃO UMA DÚZIA SEIS PRA VOCÊ E SEIS PRA MIM...
Menino muito inteligente e habilidoso, durante nossa infância fizemos uma “estação de rádio”, devidamente pirata, é claro.
Enquanto o proprietário da Radio Muriaé não descobriu de onde vinham as ondas que se superpunham as da sua emissora, devidamente registrada e autorizada, nossa brincadeira deu muito pano para manga.
Aliás, Antenor era um camarada muito engraçado, dono de histórias extremamente divertidas, uma delas a que conto agora.
Ao mudarmos para o Rio, Antenor, bom de papo e boa pinta, começou a namorar uma amiga da minha irmã, de quem nunca mais tive notícias ou mesmo que tivesse não iria falar o nome, pois a dita cuja já está casada há tempos.
Mas nessa época de solteirice e namoros, como é a maravilha da adolescência, Antenor e essa menina estavam namorando já há alguns meses, o que para essa fase da vida já é tido como “namoro sério”, quando resolvemos sair.
Eu, minha irmã e o casal.
Antenor, querendo agradar à moça, por sinal muito bonita, quando estávamos pedindo as refeições num restaurantezinho próximo ao Largo da Segunda Feira, na Conde de Bonfim, se não me engano, disse-lhe um “peça o que quiser” que teve seus desdobramentos meio que hilários.
Ao responder que queria “casquinha de siri”, o meu amigo mineiro e sem muitos conhecimentos sobre frutos do mar, gelou...
Ao me chamar para ir com ele ao banheiro senti que a situação do camarada estava ficando meia crítica.
Ao me perguntar sobre o que seria e quanto custaria a tal “casquinha de siri”, sugeri que ele desse uma olhada no cardápio, já que o preço constava nesse.
Sabidamente, como bom mineiro, Antenor antes de retornar à mesa, deu uma passadinha disfarçada, aproveitando-se do fato de que sua namorada estava de costas, pelo balcão e pedindo o menu, constatou que o preço da “casquinha de siri” não era tão assustador assim.
Ao voltar à mesa, disfarçadamente perguntou de novo à menina o que ela queria:
“A resposta pronta foi rebatida pelo meu amigo com ares de ‘generosidade”:
PEDE ENTÃO UMA DÚZIA SEIS PRA VOCÊ E SEIS PRA MIM...
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