FAZ PARA ROUBAR
A câmara dos deputados, numa atitude coerente, já que 170 deputados, ou seja, quase um terço dela está envolvida numa denúncia que, obviamente não poderia ser investigada nem punida com idoneidade por ela própria.
O caso das “sanguessugas” deve ser tratado como um caso de POLÍCIA e não um caso simplesmente Político, já que afeta grande parte dos partidos e uma boa parte dos parlamentares eleitos pelo povo.
O superfaturamento denota uma prática comum nesse país, a da política do “ROUBA, MAS FAZ” que poderia ser traduzida num outro slogan “FAZ PARA ROUBAR”, mais coerente e verdadeiro que o anterior.
Essa prática, conhecida desde os tempos de Adhemar de Barros, em São Paulo, tendo seu ápice nos Governos de Paulo Salim, na mesma São Paulo, é um câncer a ser extirpado desse país, pois gera a impressão de que “bom político é o que faz obras”, premiando dessa forma, o corrupto e os corruptores.
A chegada das ambulâncias nas cidades pequenas é, muitas vezes, motivo de foguetório, com direito a discursos intermináveis e absurdas manifestações da população em apoio a quem... ROUBA-A DESCARADAMENTE.
Os aspectos mais cruéis desse fato estão no âmago de um problema grave que acomete a todas as sociedades, principalmente as mais fragilizadas como a nossa, a IMPUNIDADE.
Essa cultura do superfaturamento se tornou dominante na maioria das cidades desse país, qualquer lixeira ou bandinha que vai tocar nos festejos dos municípios, SUPERFATURA!
Recordo-me de várias cenas de minha vida, enquanto profissional da saúde, onde tínhamos contato com estas práticas dilapidadoras do bem público; as denúncias sempre terminaram no vazio ou da burocracia ou da impunidade.
Como Marcos Valério pobre e honesto, desacostumado com as heresias do poder público, nunca tendo tido nenhuma benesse deste, fico indignado com tal situação.
Das ambulâncias são 170 ou mais, da merenda escolar outros mais, das carteiras escolares, mais tanto. Dos medicamentos quantos serão?
Essa prática política enraizada no Brasil me lembra a saúva de tantas e tantas histórias, esses formigões dos poderes executivo e legislativo nas várias instâncias nesse país, devem ter punição exemplar.
Ao contrário, quando vemos um Paulo Maluf com chances reais de ser eleito, o que dará ao mesmo uma IMPUNIDADE constitucional; vemos a que ponto chegamos.
Deve-se ter em conta que a justa defesa do direito à expressão de um parlamentar, fundamento básico da democracia, tanto quanto o amaldiçoado hábeas corpus, não podem ser confundidos com a impunidade para crimes comuns, e os adeptos da filosofia: FAZ PARA ROUBAR, são CRIMINOSOS COMUNS e devem ser tratados com mais rigor ainda, pois roubar de crianças indefesas e famintas, de um povo pobre e sofrido deve ser punido com muito mais rigor do que aquele que, por motivos outros, roubam às claras e, normalmente de quem tem condição econômica melhor.
O caso das “sanguessugas” deve ser tratado como um caso de POLÍCIA e não um caso simplesmente Político, já que afeta grande parte dos partidos e uma boa parte dos parlamentares eleitos pelo povo.
O superfaturamento denota uma prática comum nesse país, a da política do “ROUBA, MAS FAZ” que poderia ser traduzida num outro slogan “FAZ PARA ROUBAR”, mais coerente e verdadeiro que o anterior.
Essa prática, conhecida desde os tempos de Adhemar de Barros, em São Paulo, tendo seu ápice nos Governos de Paulo Salim, na mesma São Paulo, é um câncer a ser extirpado desse país, pois gera a impressão de que “bom político é o que faz obras”, premiando dessa forma, o corrupto e os corruptores.
A chegada das ambulâncias nas cidades pequenas é, muitas vezes, motivo de foguetório, com direito a discursos intermináveis e absurdas manifestações da população em apoio a quem... ROUBA-A DESCARADAMENTE.
Os aspectos mais cruéis desse fato estão no âmago de um problema grave que acomete a todas as sociedades, principalmente as mais fragilizadas como a nossa, a IMPUNIDADE.
Essa cultura do superfaturamento se tornou dominante na maioria das cidades desse país, qualquer lixeira ou bandinha que vai tocar nos festejos dos municípios, SUPERFATURA!
Recordo-me de várias cenas de minha vida, enquanto profissional da saúde, onde tínhamos contato com estas práticas dilapidadoras do bem público; as denúncias sempre terminaram no vazio ou da burocracia ou da impunidade.
Como Marcos Valério pobre e honesto, desacostumado com as heresias do poder público, nunca tendo tido nenhuma benesse deste, fico indignado com tal situação.
Das ambulâncias são 170 ou mais, da merenda escolar outros mais, das carteiras escolares, mais tanto. Dos medicamentos quantos serão?
Essa prática política enraizada no Brasil me lembra a saúva de tantas e tantas histórias, esses formigões dos poderes executivo e legislativo nas várias instâncias nesse país, devem ter punição exemplar.
Ao contrário, quando vemos um Paulo Maluf com chances reais de ser eleito, o que dará ao mesmo uma IMPUNIDADE constitucional; vemos a que ponto chegamos.
Deve-se ter em conta que a justa defesa do direito à expressão de um parlamentar, fundamento básico da democracia, tanto quanto o amaldiçoado hábeas corpus, não podem ser confundidos com a impunidade para crimes comuns, e os adeptos da filosofia: FAZ PARA ROUBAR, são CRIMINOSOS COMUNS e devem ser tratados com mais rigor ainda, pois roubar de crianças indefesas e famintas, de um povo pobre e sofrido deve ser punido com muito mais rigor do que aquele que, por motivos outros, roubam às claras e, normalmente de quem tem condição econômica melhor.
<< Home