O que não será destaque na Imprensa 2 - dos alimentos orgânicos
Diário do Nordeste - 29/07/2006
Brasil pode se tornar o maior exportador de orgânicos em dez anos
A partir das políticas públicas de estímulo à prática da agricultura orgânica, é possível que em uma década o Brasil se torne o maior exportador do mundo. A avaliação foi feita pelo agrônomo José Carlos Polidoro, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Solos). A concretização dessa estimativa depende de apoio político, principalmente na questão de exportações ligadas ao setor orgânico, com destaque para hortaliças e frutas, observou o especialista. "Esse mercado é extremamente positivo para a entrada de mais agricultores nesse sistema", disse. A participação da Embrapa nesse processo se dá através do projeto "Desenvolvimento Tecnológico dos Sistemas Orgânicos de Produção Agropecuária com Base Ecológica", do qual participam cerca de 250 pesquisadores de 16 unidades da empresa e de 45 instituições parceiras, inclusive privadas. O projeto é coordenado pela Embrapa Agrobiologia. Polidoro informou que este é o maior programa mundial de pesquisa e desenvolvimento de agricultura orgânica e está em vias de aprovação para renovação na Embrapa. O projeto se insere nos Desafios Nacionais do Agronegócio, que têm a agricultura orgânica como um grande negócio.
Há uma necessidade imperativa de se inovar para competir a nível de mercado internacional, isso é quase uma unanimidade entre os especialistas em comércio exterior.
Além disso, para os pequenos agricultores, há a necessidade urgente de se diferenciarem para poderem manter a lucratividade.
O estímulo a essa forma, cada vez mais valorizada, de agricultura, especialmente na produção de frutas e hortaliças, como visto acima, é de vital importância para que o país se sobressaia dentro de um mundo globalizado.
A produção de alimentos orgânicos necessita de maior quantidade de mão de obra e se faz de forma quase artesanal, o que possibilita a fixação do homem no campo, diminuindo o êxodo e, por conseguinte, o inchaço das cidades, principalmente as metrópoles.
Da mesma forma que a mecanização expulsou o lavrador, a produção de orgânicos, o mantêm.
Essa é uma das principais, senão a mais importante, contribuição social dessa modalidade de produção.
Além disto, a lucratividade e a garantia de consumidores cada vez mais exigentes se tornam, a cada dia maiores.
Esse projeto de pesquisa e desenvolvimento, feito em parceria do governo com a iniciativa privada, é o maior do mundo.
A possibilidade de se transformar o Brasil no maior exportador de alimentos orgânicos do mundo é de vital importância para o futuro e sobrevivência dos pequenos e médios agricultores.
Como isso não interessa aos grandes latifundiários, o destaque dado a essa notícia não terá a mesma dimensão que foi dada, por exemplo, ao movimento da UDR para que se subvencionasse as dívidas dos grandes agricultores, nem sempre com investimentos feitos no campo, por exemplo.
Mas, sem dúvida, o impacto social do aumento da produção de orgânicos será gigantesco, direta ou indiretamente falando...
Brasil pode se tornar o maior exportador de orgânicos em dez anos
A partir das políticas públicas de estímulo à prática da agricultura orgânica, é possível que em uma década o Brasil se torne o maior exportador do mundo. A avaliação foi feita pelo agrônomo José Carlos Polidoro, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Solos). A concretização dessa estimativa depende de apoio político, principalmente na questão de exportações ligadas ao setor orgânico, com destaque para hortaliças e frutas, observou o especialista. "Esse mercado é extremamente positivo para a entrada de mais agricultores nesse sistema", disse. A participação da Embrapa nesse processo se dá através do projeto "Desenvolvimento Tecnológico dos Sistemas Orgânicos de Produção Agropecuária com Base Ecológica", do qual participam cerca de 250 pesquisadores de 16 unidades da empresa e de 45 instituições parceiras, inclusive privadas. O projeto é coordenado pela Embrapa Agrobiologia. Polidoro informou que este é o maior programa mundial de pesquisa e desenvolvimento de agricultura orgânica e está em vias de aprovação para renovação na Embrapa. O projeto se insere nos Desafios Nacionais do Agronegócio, que têm a agricultura orgânica como um grande negócio.
Há uma necessidade imperativa de se inovar para competir a nível de mercado internacional, isso é quase uma unanimidade entre os especialistas em comércio exterior.
Além disso, para os pequenos agricultores, há a necessidade urgente de se diferenciarem para poderem manter a lucratividade.
O estímulo a essa forma, cada vez mais valorizada, de agricultura, especialmente na produção de frutas e hortaliças, como visto acima, é de vital importância para que o país se sobressaia dentro de um mundo globalizado.
A produção de alimentos orgânicos necessita de maior quantidade de mão de obra e se faz de forma quase artesanal, o que possibilita a fixação do homem no campo, diminuindo o êxodo e, por conseguinte, o inchaço das cidades, principalmente as metrópoles.
Da mesma forma que a mecanização expulsou o lavrador, a produção de orgânicos, o mantêm.
Essa é uma das principais, senão a mais importante, contribuição social dessa modalidade de produção.
Além disto, a lucratividade e a garantia de consumidores cada vez mais exigentes se tornam, a cada dia maiores.
Esse projeto de pesquisa e desenvolvimento, feito em parceria do governo com a iniciativa privada, é o maior do mundo.
A possibilidade de se transformar o Brasil no maior exportador de alimentos orgânicos do mundo é de vital importância para o futuro e sobrevivência dos pequenos e médios agricultores.
Como isso não interessa aos grandes latifundiários, o destaque dado a essa notícia não terá a mesma dimensão que foi dada, por exemplo, ao movimento da UDR para que se subvencionasse as dívidas dos grandes agricultores, nem sempre com investimentos feitos no campo, por exemplo.
Mas, sem dúvida, o impacto social do aumento da produção de orgânicos será gigantesco, direta ou indiretamente falando...
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