soneto em redondilha
Quero o sabor da manhã,
Vicejando nos teus olhos,
Percebendo teu élan,
Mergulhando nos Abrolhos.
Vagueando vida vã,
Que tão louca vai, engole-os
Todos sonhos, cortesã
Desfiando tantos óleos,
No corpo e mente senis,
Nos meus desejos tão vis,
No que pudera ser tão,
Nem tampouco são servis,
O que nunca fora chão,
Sempre cora, coração...
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