sextilha - Tereza
Seu moço, minha tristeza,
Vem desse amor acabado,
Perdendo minha Tereza,
Tanto sonho desprezado,
Me resta somente dor,
A saudade desse amor.
Nasci nas Minas Gerais,
No meio desse sertão,
Seu doutor, não posso mais,
Me dói a recordação,
Daquela moça morena,
A minha bela pequena.
Foi embora sem deixar,
Nada mais do que saudade,
Como é que posso ficar,
Sem lembrar tanta maldade.
Daquela que tant’ amei
Prá onde foi? Eu não sei...
Minha Tereza era linda,
Bonita como uma flor,
Eu guardo no peito, ainda.
A foto que me restou;
Na lembrança, na retina,
Daquela doce menina...
Foi-se embora prá não mais,
Nunca mais saber por que,
Tudo deixando prá trás,
Levando meu bem querer.
Tereza moça maldosa,
Espinho num pé de rosa!
Meus companheiro acredita
Que ela num quer mais voltar,
Levando o corte de chita,
Que tanto custei pagar.
Mas, pior que esse chitão,
Me rasgou o coração.
Quando, de noite faz lua.
Me bate a melancolia,
Vou saindo pela rua,
Nela amanheço meu dia.
Perguntando pra quem passa,
Só encontro na cachaça...
Seu moço me dê licença,
Vou voltar prá minha caça.
Talvez tenha a recompensa,
Depois, dormindo na praça,
Quem sabe, então, toda nua,
Ache Tereza na lua...
Vem desse amor acabado,
Perdendo minha Tereza,
Tanto sonho desprezado,
Me resta somente dor,
A saudade desse amor.
Nasci nas Minas Gerais,
No meio desse sertão,
Seu doutor, não posso mais,
Me dói a recordação,
Daquela moça morena,
A minha bela pequena.
Foi embora sem deixar,
Nada mais do que saudade,
Como é que posso ficar,
Sem lembrar tanta maldade.
Daquela que tant’ amei
Prá onde foi? Eu não sei...
Minha Tereza era linda,
Bonita como uma flor,
Eu guardo no peito, ainda.
A foto que me restou;
Na lembrança, na retina,
Daquela doce menina...
Foi-se embora prá não mais,
Nunca mais saber por que,
Tudo deixando prá trás,
Levando meu bem querer.
Tereza moça maldosa,
Espinho num pé de rosa!
Meus companheiro acredita
Que ela num quer mais voltar,
Levando o corte de chita,
Que tanto custei pagar.
Mas, pior que esse chitão,
Me rasgou o coração.
Quando, de noite faz lua.
Me bate a melancolia,
Vou saindo pela rua,
Nela amanheço meu dia.
Perguntando pra quem passa,
Só encontro na cachaça...
Seu moço me dê licença,
Vou voltar prá minha caça.
Talvez tenha a recompensa,
Depois, dormindo na praça,
Quem sabe, então, toda nua,
Ache Tereza na lua...
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