quinta-feira, agosto 17, 2006

Te vendo, assim deitada, sobre a cama

Te vendo, assim deitada, sobre a cama;
Suas coxas expostas, ao lençol,
Percebo porque sinto arder a chama,
Queimando bem mais forte que o sol,

Amores e desejos, tudo inflama,
A nuca sugerindo, cachecol,
Tentar compartilhar toda essa trama...
Ser tua casa enquanto caracol...

Trocar tantas carícias sem pecado,
No gosto de teu seio, meu deleite,
Poder sentir que estou apaixonado.

Na boca tanto gozo, tanto leite,
Meu corpo, tremulando, meu recado,
Clamando que, contigo, sempre deite...