Tiro no próprio pé.
Os “analistas políticos” não conseguem, mais uma vez, entender o óbvio.
O crescimento de Heloisa Helena se faz em cima do eleitorado de Alckmin e isso não é nada mais nada menos do que a constatação de uma realidade muito estranha para tais analistas e para os “formadores de opinião”.
Quem convive com a pobreza e a miséria sabe que o Governo Lula está cumprindo, muitas vezes além do esperado, as suas promessas com relação a essa camada da população.
Há quem credite essa manutenção dos elevados índices de aprovação do governo entre os mais humildes à bolsa família.
Essa afirmação denota, também a total ignorância de quem fala isso com relação à realidade brasileira.
Mais de noventa por cento da população ativa brasileira trabalha, sim senhor!
Os salários são extremamente baixos, muitas vezes menores do que o mínimo.
Quem tem a sensibilidade de conhecer e ouvir a grande maioria dos brasileiros, pode perceber o quanto melhoraram as condições de vida dessa gigantesca parcela da população brasileira.
O crescimento do poder de compra do salário mínimo foi visível e robusto, paralelo a uma queda do desemprego que, em conjunto, dão uma melhora na qualidade de vida dos “descamisados”.
Outra coisa que não pode ser esquecida, é a melhoria das condições de competitividade dessa camada trabalhadora e honesta da população. Nas zonas rurais e urbanas, temos os programas de economia popular com taxas de juros baixíssimas, o que estimula a formação de pequenas empresas e mantêm o homem no campo, essas taxas, antes somente ofertadas aos grandes produtores, dão uma condição de sobrevivência melhor às classes sociais mais baixas.
Outra realidade se dá em relação ao PROUNI e ao FIÉS, que acenderam a luz no final do túnel de milhares de brasileiros.
Muito me espanta a total ignorância de Cristovam Buarque quando diz que os pobres deste país não seriam beneficiados pela políticas de cotas, já que a maioria não completa nem o ensino fundamental. Essa realidade está mudando numa velocidade superior à capacidade de compreensão do Senador, infelizmente...
Lula não está governando nem para a classe média e nem para as elites, diretamente. Mas, indiretamente, a melhora das condições de vida do proletariado faz com que essas elites sejam beneficiadas.
Num país onde as classes mais humildes aumentaram e em muito o poder de consumo, nada mais esperado que o aumento dos lucros do sistema financeiro.
Os juros estão muito altos, mas são os menores dos últimos vinte e cinco anos, embora ainda tenham muita gordura para queimar.
O crédito consignado e os empréstimos aos pobres e aposentados ainda são extremamente lucrativos para os bancos, mas o que dizer dos juros exorbitantes aplicados no passado?
O pior de tudo é que, como afirmou Lula, ainda assim, tínhamos que pagar pelos “prejuízos” dos banqueiros.
O índice de inadimplência era menor, mas é óbvio, se a maioria da população brasileira não tinha nem acesso ao crédito, como poderia ser maior esse índice?
Um exemplo: nos anos negros dos tucanos, o preço de uma televisão de catorze polegadas, sonho de consumo do proletariado consumia mais de dois meses de trabalho; hoje custa menos que um salário mínimo.
O sonho de consumo da classe média passou a ser a televisão de plasma e a o dos pobres, a televisão de 29 polegadas.
Parece muito difícil para se entender isso, para quem vive dentro dos gabinetes com ar refrigerado e não têm contato com a pobreza e, muito menos com a miséria.
Obviamente, o eleitorado de Alckmin é o dos que se sentem prejudicados pelo governo Lula, ou são induzidos a pensarem assim.
Quando falo induzidos, falo da grande imprensa, altamente comprometida com os governos passados, ou por dívidas “abrandadas” às custas do dinheiro público com financiamentos estranhos ou por interesses outros.
Lula não está me decepcionando, aliás, está me surpreendendo positivamente, pois não acreditava em uma melhora tão rápida das condições de vida dos mais humildes.
Já Heloisa Helena, com sua maneira agressiva de falar sobre tudo e não dar solução para nada, irá crescer, e muito, em cima do eleitorado tucano.
A grande imprensa que apostava no crescimento dela para garantir um segundo turno terá que conviver com a possibilidade da senadora minar o eleitorado tucano.
A apresentação de Heloisa Helena como a terceira via, poderá gerar um fenômeno estranho: a classe média e as elites, se aliarem a um grupo, teoricamente, mais radical de esquerda, para combater um governo social democrata.
E o Dr. Geraldo, caminha célere para ter que escolher entre Lula e o PSOL/PSTU. Situação um tanto quanto desconfortável, convenhamos...
O crescimento de Heloisa Helena se faz em cima do eleitorado de Alckmin e isso não é nada mais nada menos do que a constatação de uma realidade muito estranha para tais analistas e para os “formadores de opinião”.
Quem convive com a pobreza e a miséria sabe que o Governo Lula está cumprindo, muitas vezes além do esperado, as suas promessas com relação a essa camada da população.
Há quem credite essa manutenção dos elevados índices de aprovação do governo entre os mais humildes à bolsa família.
Essa afirmação denota, também a total ignorância de quem fala isso com relação à realidade brasileira.
Mais de noventa por cento da população ativa brasileira trabalha, sim senhor!
Os salários são extremamente baixos, muitas vezes menores do que o mínimo.
Quem tem a sensibilidade de conhecer e ouvir a grande maioria dos brasileiros, pode perceber o quanto melhoraram as condições de vida dessa gigantesca parcela da população brasileira.
O crescimento do poder de compra do salário mínimo foi visível e robusto, paralelo a uma queda do desemprego que, em conjunto, dão uma melhora na qualidade de vida dos “descamisados”.
Outra coisa que não pode ser esquecida, é a melhoria das condições de competitividade dessa camada trabalhadora e honesta da população. Nas zonas rurais e urbanas, temos os programas de economia popular com taxas de juros baixíssimas, o que estimula a formação de pequenas empresas e mantêm o homem no campo, essas taxas, antes somente ofertadas aos grandes produtores, dão uma condição de sobrevivência melhor às classes sociais mais baixas.
Outra realidade se dá em relação ao PROUNI e ao FIÉS, que acenderam a luz no final do túnel de milhares de brasileiros.
Muito me espanta a total ignorância de Cristovam Buarque quando diz que os pobres deste país não seriam beneficiados pela políticas de cotas, já que a maioria não completa nem o ensino fundamental. Essa realidade está mudando numa velocidade superior à capacidade de compreensão do Senador, infelizmente...
Lula não está governando nem para a classe média e nem para as elites, diretamente. Mas, indiretamente, a melhora das condições de vida do proletariado faz com que essas elites sejam beneficiadas.
Num país onde as classes mais humildes aumentaram e em muito o poder de consumo, nada mais esperado que o aumento dos lucros do sistema financeiro.
Os juros estão muito altos, mas são os menores dos últimos vinte e cinco anos, embora ainda tenham muita gordura para queimar.
O crédito consignado e os empréstimos aos pobres e aposentados ainda são extremamente lucrativos para os bancos, mas o que dizer dos juros exorbitantes aplicados no passado?
O pior de tudo é que, como afirmou Lula, ainda assim, tínhamos que pagar pelos “prejuízos” dos banqueiros.
O índice de inadimplência era menor, mas é óbvio, se a maioria da população brasileira não tinha nem acesso ao crédito, como poderia ser maior esse índice?
Um exemplo: nos anos negros dos tucanos, o preço de uma televisão de catorze polegadas, sonho de consumo do proletariado consumia mais de dois meses de trabalho; hoje custa menos que um salário mínimo.
O sonho de consumo da classe média passou a ser a televisão de plasma e a o dos pobres, a televisão de 29 polegadas.
Parece muito difícil para se entender isso, para quem vive dentro dos gabinetes com ar refrigerado e não têm contato com a pobreza e, muito menos com a miséria.
Obviamente, o eleitorado de Alckmin é o dos que se sentem prejudicados pelo governo Lula, ou são induzidos a pensarem assim.
Quando falo induzidos, falo da grande imprensa, altamente comprometida com os governos passados, ou por dívidas “abrandadas” às custas do dinheiro público com financiamentos estranhos ou por interesses outros.
Lula não está me decepcionando, aliás, está me surpreendendo positivamente, pois não acreditava em uma melhora tão rápida das condições de vida dos mais humildes.
Já Heloisa Helena, com sua maneira agressiva de falar sobre tudo e não dar solução para nada, irá crescer, e muito, em cima do eleitorado tucano.
A grande imprensa que apostava no crescimento dela para garantir um segundo turno terá que conviver com a possibilidade da senadora minar o eleitorado tucano.
A apresentação de Heloisa Helena como a terceira via, poderá gerar um fenômeno estranho: a classe média e as elites, se aliarem a um grupo, teoricamente, mais radical de esquerda, para combater um governo social democrata.
E o Dr. Geraldo, caminha célere para ter que escolher entre Lula e o PSOL/PSTU. Situação um tanto quanto desconfortável, convenhamos...
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