quinta-feira, setembro 07, 2006

Noite

A noite engole dias, vem a paz,
Adormecendo berços de crianças...
Devolvendo, nos sonhos, esperanças.
Transformando qualquer ser em capaz.

Noite de pirilampos. Tanto faz
Amanhecer, importas as lembranças
De festas, risos... Velhas nossas danças,
Ressurgem nessa noite, sem jamais

Esquecer-se de doses de luxúrias...
Viajo sem limites, das Astúrias
Ao pólo Norte. Nunca temer morte,

Nem sequer minhas dores e fracassos,
Sentir meu gozo, beijos... Os abraços
Benfazejos da boa, feliz, sorte...