Maria
Maria: Rebelde, soberana
Neste verso que faço, amor é dor tirana.
É canto que se perde, em busca da nobreza.
É vento e refrigera, abraça-se à tristeza.
Matéria que tortura; é santa e é profana.
É vida em que me perco, é noite que se dana;
É duvida cruel envolta em tal certeza,
É força que agiganta, amansa a natureza.
É confusão gentil, engana e desengana...
Amor tempestuoso, um rei mais soberano.
Não me permite rumo, inverso em cada plano.
Tormenta em profusão, é lua em pleno dia.
Um labirinto louco, enigma e solução.
Ao mesmo tempo mata e traz a salvação.
Rebelde e soberano, amor lembra Maria!
Neste verso que faço, amor é dor tirana.
É canto que se perde, em busca da nobreza.
É vento e refrigera, abraça-se à tristeza.
Matéria que tortura; é santa e é profana.
É vida em que me perco, é noite que se dana;
É duvida cruel envolta em tal certeza,
É força que agiganta, amansa a natureza.
É confusão gentil, engana e desengana...
Amor tempestuoso, um rei mais soberano.
Não me permite rumo, inverso em cada plano.
Tormenta em profusão, é lua em pleno dia.
Um labirinto louco, enigma e solução.
Ao mesmo tempo mata e traz a salvação.
Rebelde e soberano, amor lembra Maria!
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