terça-feira, novembro 21, 2006

Meu verso é tão romântica quimera,

Meu verso é tão romântica quimera,
É dor que não consigo mais calar.
É templo da saudade, morte e fera,
É luz que sempre roubo do luar.

A cada novo canto a dor se esmera
Transborda no horizonte, seca o mar.
Meu verso de saudade reverbera
Supremo sentimento, louco amar!

Meu verso é tentativa de emoção.
É pélago que busco em alarido.
Mergulho totalmente da amplidão.

Espero um leonino manso afago...
É verso apaixonado de um vencido.
É resto deste copo, nenhum trago...