terça-feira, novembro 21, 2006

A vida me permite tal grandeza

A vida me permite tal grandeza
Nos atos onde busco majestade?
Quem dera conhecer felicidade,
Poder dispor enfim de tal riqueza!

Voando por teus braços na leveza
Da pluma que traduz imensidade.
Oscilo tantas vezes, na saudade,
Como medo da cruel fatalidade...

Meus olhos pobrezinhos, rasos d’água
Lotados, carregando tanta mágoa,
Buscando a claridade... Foi embora...

Me lembro de momentos mais felizes,
A vida se desfez, tantos deslizes...
A noite me promete nova aurora?