sexta-feira, dezembro 01, 2006

Ser Feliz!

Ser feliz!

O principal motivo de teres nascido é ser feliz.

A nudez e a solidão do nascimento e da morte te mostram que nada nesse mundo te pertence. Nada, absolutamente NADA!

As coisas que estão contigo, simplesmente estão contigo.
NÃO SÃO TUAS.

Nem as pessoas com as quais convive, nem teus filhos e filhas. Ninguém pertence a ti, assim como não pertences a ninguém.

Isso pode dar uma sensação de abandono mas, muito pelo contrário te dá a exata noção de quem e de como e por que és!

Vieste do nada e não levarás nada para a outra etapa que, espero, tenhamos.

Apenas levarás a tua história e esta ninguém te tomará, a eternidade em vida é totalmente utópica e mentirosa.

Alguém se lembra do nome do tataravô por acaso?

Não baseies tua felicidade em ninguém.

Esta carga é tua e intransferível. Se não agüentas com teu próprio peso queres que alguém te carregue?

Impossível.

Cada um com sua própria carga de dores e prazeres, de tristezas e alegrias, portanto de FELICIDADE!

Ser feliz não é uma arte, muito pelo contrário, É NATURAL e, evolutivamente, inevitável.

Aos vinte anos de idade temos uma força insuperável e uma total incapacidade de absorvermos totalmente a alegria e a dor.

Isso mesmo, absorver a alegria; essa é mentirosa e frágil, tanto quanto a dor.
O problema é que somos seletivos. Acumulamos o lixo da dor e jogamos fora, com muito mais facilidade as flores da alegria.

Flores sim senhor! Flores são belas, olorosas e extremamente fugazes, geralmente não deixam cicatrizes.
Ao contrário das dores.

Lembramos mais dos espinhos que dos perfumes. Idiotas que somos!

A maturidade nos faz sentir que tudo isso é extremamente momentâneo e curável, tanto uma quanto a outra.

Ame muito, a única forma de ser feliz é amando.
Amor é não querer nada em troca e, mais difícil ainda, amar quem nos odeia ou não atingiu, ainda, a capacidade de amar plenamente.

Essa é para poucos e representa EVOLUÇÃO.

Engraçado que, quando somos crianças, nós sabíamos amar e depois esquecemos.

A criança chora e ri, briga e perdoa com uma facilidade invejável.

É por isso que os velhos e as crianças se dão tão bem. É o reencontro do homem com a sabedoria de saber amar e ser,
finalmente
feliz!