Rudes canções, o canto que me resta
Rudes canções, o canto que me resta
Depois de tantos anos, inda só.
Saudades no meu peito dando um nó,
O frio vai entrando pela fresta
De um sonho que talvez seja quem gesta
Uma ilusão que aflora, simples pó.
Não tendo quem me escute, sobra a dó
De um verme abandonado na floresta
Egresso das terríveis ilusões,
Um canto transtornado; ainda escuto,
Qual fora sinfonia, ou ode ao luto,
Canto residual destas paixões
Que um dia, reviver, talvez consiga,
Na busca de palavra mais amiga...
Depois de tantos anos, inda só.
Saudades no meu peito dando um nó,
O frio vai entrando pela fresta
De um sonho que talvez seja quem gesta
Uma ilusão que aflora, simples pó.
Não tendo quem me escute, sobra a dó
De um verme abandonado na floresta
Egresso das terríveis ilusões,
Um canto transtornado; ainda escuto,
Qual fora sinfonia, ou ode ao luto,
Canto residual destas paixões
Que um dia, reviver, talvez consiga,
Na busca de palavra mais amiga...
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