sábado, janeiro 23, 2010

23369

Aprendo a ter a mesma falsidade
E creio ser possível novo engano,
Abaixam; fim de cena, o negro pano
E deixo que te encante a claridade.

Soberba fantasia que te invade
Enquanto deste fato já me ufano,
O verso se mostrando mais profano,
Não deixa que se veja a liberdade.

Escusas; não suporto nem daria,
Aonde se moldara esta escultura,
Desnuda a deusa bebe a alegoria

E morre em tão solene madrugada,
A faca que nas mãos dita a loucura,
Apenas pelo amor será domada...