sábado, janeiro 23, 2010

23360

Palavras se perdendo em ventos fortes,
Descuidos da ilusão dizem promessas
E quando em meus caminhos recomeças
Apago do passado estes aportes,

Por mais que na verdade não suportes
O mundo desta forma, mas são essas
As cores que se pintam, quando estressas
Espero por profundos talhos, cortes.

E sei que na verdade; o mal não queres,
Argêntea maravilha em teus talheres
Numa áurea fantasia banqueteias

Enquanto um pária dorme na sarjeta;
Porém sua alma livre qual cometa
Jamais suportaria tuas teias...