domingo, janeiro 24, 2010

23398

Queria algum prazer cotidiano
Aonde mergulhasse sem defesas,
Ao crer bem mais plausível tais belezas,
Por vezes, tão ingênuo eu já me engano.

O fogo das loucuras sendo insano,
Servido como fartas sobremesas,
Enquanto houver terríveis correntezas
A sorte se moldando em novo plano.

Acasos entre farpas, fados, facas,
Medonhas fantasias quando atracas
Saveiros entre portos, mortos cais.

Assegurando apenas o vazio
Que enquanto num delírio propicio
Expressas negações fenomenais...