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A face miserável da verdade
Expondo em cada ruga o tempo atroz,
Que doma e toma o rumo e nos invade,
Calando pouco a pouco a nossa voz.
Quem dera se tivesse a qualidade
De ter em minhas mãos o mundo após
Vivenciar a dor da tempestade
Que ataca em persistência a todos nós
Volvendo ao meu princípio em carrossel,
Mas quando já cumprido o meu papel
Somente a morte trama algumas fugas,
Durante os meus momentos terminais,
Lembrando dos instantes germinais,
O espelho dita o Fado exposto em rugas.
Expondo em cada ruga o tempo atroz,
Que doma e toma o rumo e nos invade,
Calando pouco a pouco a nossa voz.
Quem dera se tivesse a qualidade
De ter em minhas mãos o mundo após
Vivenciar a dor da tempestade
Que ataca em persistência a todos nós
Volvendo ao meu princípio em carrossel,
Mas quando já cumprido o meu papel
Somente a morte trama algumas fugas,
Durante os meus momentos terminais,
Lembrando dos instantes germinais,
O espelho dita o Fado exposto em rugas.
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