domingo, janeiro 24, 2010

23381

Do quanto se me sentira abandonado
Nefastas as manhãs, dourados sonhos
Aonde ainda houvera um belo prado,
Meus dias prosseguindo em vão, medonhos.

O quadro muitas vezes revelado
Momentos que julgara mais risonhos
Apenas o reflexo do passado,
Mergulho nos espaços tão tristonhos.

Bisonhos os desejos de quem tenta
Viver a paz que nunca mais tivera.
Nos olhos da ilusão, cruel pantera

A morte se apressando violenta
E o fardo que carrego sendo imenso,
A um tempo mais feliz? Jamais propenso...