domingo, janeiro 24, 2010

23375

Imensa torvação meus sonhos tinge
Em rubros tons, matizes mais sanguíneos
Buscara tão somente teus fascínios
Porém a solidão feroz me atinge.

Uma alma que deveras cedo finge
Deixando no passado seus domínios
Ainda traz temores. Elimine-os.
Senão a cada dia nova esfinge.

Palavra muitas vezes desconexa
A sorte se moldando ainda indexa
Vestígios de uma sombra assustadora.

Mesquinhas alvoradas não virão,
A morte mostra o rumo e a direção
Orquestrando esta paz já redentora...