domingo, janeiro 24, 2010

23378

A mente inda receia algum ocaso,
E nada mudaria enfim meu Fado,
O quanto se mostrasse degradado,
Ao menos não teria rumo ou prazo,

E quando mergulhando neste acaso,
O gosto amargo resta demarcado,
Levasse uma esperança que ao meu lado
Um tempo mais feliz ainda aprazo.

Mas vendo um ser incômodo e indefeso,
Soltando sobre mim o imenso peso,
Faltando uma saída, aonde possa

Viver tranqüilidade que ora ausente
Por mais que outra verdade ainda tente
A vida não passou de tosca troça...