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A luz que se sonega em tarde escura
Neblinas esfumaçam a esperança
E quando aos teus vazios a alma lança
O medo que deveras já perdura,
O quadro se mostrando sem moldura,
Aonde encontraria temperança,
Não vejo perspectiva de mudança
A sorte em vagas rotas nega a cura
Mal sinto esta presença que me alente,
Um dia se mostrando atroz e quente
O resto do caminho não perfaço,
Deixando nos espinhos minha pele,
Enquanto a realidade me repele,
Vencido pela dor; pelo cansaço...
Neblinas esfumaçam a esperança
E quando aos teus vazios a alma lança
O medo que deveras já perdura,
O quadro se mostrando sem moldura,
Aonde encontraria temperança,
Não vejo perspectiva de mudança
A sorte em vagas rotas nega a cura
Mal sinto esta presença que me alente,
Um dia se mostrando atroz e quente
O resto do caminho não perfaço,
Deixando nos espinhos minha pele,
Enquanto a realidade me repele,
Vencido pela dor; pelo cansaço...
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