segunda-feira, janeiro 25, 2010

23452

À sombra destes verdes arvoredos,
Adentro por caminhos mais felizes,
Não posso me conter frente aos deslizes
E o quanto te desejo sem segredos,
Deixando no passado velhos medos,
Mudando deste céu os seus matizes,
Tu sabes e porquanto sempre dizes
Do Amor que ora nos dita seus enredos.
Atravessando em paz mansos ribeiros,
Desejos que sabeis tão corriqueiros
Expressam os anseios de quem ama.
Perfaço sem temores; de bom grado,
E entrego-me deveras ao teu Fado,
Mantendo deste Amor a eterna chama...