terça-feira, janeiro 26, 2010

23550

Qual fora um mensageiro destas flores
O gozo da esperança se perdendo,
A sorte não passando de um adendo,
Aonde poderia ver as cores

Embalde mergulhei em vãos amores,
E o dia pouco a pouco anoitecendo,
Mistério em desencanto; não desvendo,
Tampouco caminhando aonde fores

Sabendo que em teus rastros e pegadas,
Somente a imensidão que não aguardas
Negada a cada dia. É sempre assim.

Das doces violetas e verbenas
A morte se moldando enquanto acenas
Matando sem pensar o meu jardim...