quarta-feira, janeiro 27, 2010

23658

Os monstros que carrego dentro da alma
Medonhas criaturas que decoram
De vez em quando loucas já se afloram
Causando tão somente medo e trauma.
Da angústia reconheço dorso e palma
E os vermes que deveras me devoram,
Apenas tão somente comemoram
E a cena na verdade ainda acalma.
Quisera ter no fim algum momento
Aonde pelo menos me apascento
Ausência de mentiras e sarcasmos.
Os olhos se esvaziam, se esfumaçam
Enquanto os meus demônios se disfarçam
Os dias seguem vãos, deveras pasmos...