quinta-feira, janeiro 28, 2010

23728

Aonde quis o sonho, a realidade
Sem ter nem mais escrúpulos; desnuda
A face aonde outrora quis ajuda
E a morte se mostrou sem falsidade.
Por mais que uma esperança ainda nade
O tempo a cada instante sempre muda,
Nem mesmo a caridade que inda iluda
Permite que se creia em liberdade.
Esgarço-me em neons e brilhos falsos,
Audazes os modernos cadafalsos,
Disfarces entre pernas e sorrisos,
A pútrida verdade é feito em gozo,
O mundo se mostrando caprichoso
No Inferno os aparentes Paraísos...