sexta-feira, janeiro 29, 2010

23768

Poemas que jamais alguém lerá,
Sonetos se perdendo com o vento
Aonde imaginara um só momento
Esqueço o que vivemos, desde já

O tempo com certeza mostrará
Que todo sonho morre e me atormento
Vivendo sem carinho, afeto e alento
O templo que contemplo ruirá.

E o fim de nossa história será nada
A casa que se fez abandonada
Deixada ao deus dará, já desabou.

E vejo neste espelho em rugas feito
O amor cujo final; em paz aceito
Comendo cada resto que sobrou...