sexta-feira, janeiro 29, 2010

23771

Enigmas que me trazes neste olhar
Que embalde, tantas vezes perguntei,
Aonde se escondera, em rara grei
Por onde poderia procurar

Quem sabe e tanto encanta ao se entregar
Mudando desde então; em ti vaguei
Num mar de azul sereno mergulhei
Jamais eu pensaria em naufragar

Seguindo a calmaria deste alento
Bebendo a mansidão em que apascento
Borrascas que deveras fora atroz

Agora que me trazes mansidão
Contando sempre as horas que virão,
Escuto como um canto a tua voz...