sexta-feira, janeiro 29, 2010

23804

Eternos bronzes, prata à bela luz da lua
Estende-se divina a mais sublime diva
E quando vejo a luz desta figura altiva
Deitada sobre a cama, etereamente nua

Minha alma se perdendo aos poucos te cultua
E mesmo que distante, ainda sobreviva
O sonho mais audaz, que de prazeres criva
Quem sabe distinguir o belo e enfim flutua.

Na brônzea e rara tez entrego-me deveras
Além do que talvez bem sei que não esperas
Moldando em sintonia, amor claro e perfeito

Aviva-se a emoção, e bebo deste encanto,
Deveras deveria alçar em brado e em canto
A glória em perfeição enquanto eu me deleito...