sábado, janeiro 30, 2010

23827

Se aprumo ou se não prumo o rumo busco
Aonde não podia ser disperso,
E quando noutros termos desconverso
O quanto de mim mesmo sei mais brusco,
No peso do passado ainda ofusco
O que não poderia crer imerso,
Serpente se mostrando onde disperso
O pensamento eterno lusco-fusco.

Pereço quando faço o que não quero,
Mereço pelo menos bem mais fero
O férreo desafio ser ao menos.
O quanto desfiara dos teus dias,
Bem sei que tantas vezes desafias
Os tempos mais felizes e serenos...