sábado, janeiro 30, 2010

23820

Impotência tomando o coração senil
Além desta esperança aonde eu poderia
Viver a plenitude envolta em fantasia,
Diverso do que outrora o sonhador previu

Estúpida memória aguarda o final vil
De quem há tanto tempo enfrenta a noite fria
Esboço a reação; porém tal vilania
Não deixa que prossiga embora vá gentil

O término da vida, angústia sem limites
No desamor completo, aquém do que credites
Auspiciosamente o mundo ainda traz

Num riso semi-roto, aurora em tal neblina
Enquanto uma alma tenta a luz mais cristalina
Buscando em desespero, ao menos certa paz...