sexta-feira, janeiro 29, 2010

23811

Percebo na alvorada a luz destes clarões
Aonde imaginara a névoa persistente,
A vida se mostrando ainda renitente
Embora se perdendo em várias direções.

Entoas com soberba as mais belas canções
E enquanto cantas livre, a dor já se pressente
Envolta num abraço a luz que me apascente
Demonstra após a chuva, imensos turbilhões

Que a doce calmaria, uma ilusão apenas.
E quando novo mundo; em lástimas encenas
Desejas o poder e dele usufruindo

O esgoto se reabre em fendas magistrais
Deixando-se antever medonhos animais,
Porém o dia nasce envolto em manto lindo...