sexta-feira, janeiro 29, 2010

23814

Sentindo esta vontade audaz, fremente
De ter em minhas mãos, a dor da liberdade
Enquanto a fantasia entregue à realidade
A cada novo dia, a história se desmente

E falta ao sonhador, ainda o remetente
Por mais que em calmaria ainda teima e nade
A sorte em dissabor, por mais que desagrade
Permite que inda crie um dia pertinente.

Alvissareiro sonho embalde não resiste
E a vida se fazendo ainda amarga e triste
Não deixa sequer sombra aonde se descanse

Tenaz, velho guerreiro acostumado à dor
Um guerrilheiro entende a voz de um sonhador
Ainda que pareça ausente deste alcance...